o... бguas de azur
Resta a queda, a ressaca, a marй o sal

A morte й real
O pу incuba o ar...
Sangue no sal
A morte й real!

Nuvens de уpio - tortura, prazer
Acabarei nos poзos de azur
A roda ao pescoзo, a matriz
A raiz do Mal - profanaзгo!!


3. Bordel no Éden

Trepidaзгo - a roda esvai o pano que cai
E fecho os olhos - de sol a sol, a voz
Do fim - trocista, longнnqua: grotesca
Trepidaзгo. A roda atrai o fado meu
E morro, morro
Por fim

Contemplaзгo da guilhotina, o cadafalso
E o logos; logo... o nada dб o pу ao pу
Melhor sair de cena
Contemplaзгo - para bem morrer
Mas tarde й
... e sempre й tarde para o caixгo...

Eis a roda
Tortura infinda
Capricho eterno - Queda!

Oh, fellatrix... Oh, discordia...

Pantokrator


4. Azur (Heliophobia)

Farejo os eixos do caos
A Sul de Satanбs. Caio nos poзos de azur

Morre nas trevas da volъpia
E caio neste poзo sem fim
Traзa as linhas do fim da linha
Ergue esta vala comum - para nуs

Rasga os meus olhos, bebe o meu sangue
Hybris, suicнdio ritual

- Minha irmг
Minha irmг
Eixos do caos. Satanбs


5. Morte Geométrica

Morte geomйtrica - alйm da noite, mil noites
VI VI VI - Somos o verbo
Chicote industrial / orgia de carne e metal
Funeral / As pragas da criaзгo

Nуs! Mбquinas... genocida criaзгo
E nуs - Peste!
Como deuses: nгo hб futuro

"Ф convoi solennel des soleils magnifiques,
Nouez et dйnouez vos vastes masses d'or,
Doucement, tristement, sur de graves musiques,
Menez le deuil trиs-lent de votre soeur qui dort.

Les temps sont rйvolus! Morte а jamais, la Terre,
Aprиs un dernier rвle (oщ tremblait un sanglot!)
Dans le silence noir du calme sans йcho,
Flotte ainsi qu'une йpave йnorme et solitaire.
Quel rкve! Est-ce donc vrai? Par la nuit emportй,
Tu n'es plus qu'un cercueil, bloc inerte et tragique
Rappelle-toi pourtant! Oh! l'йpopйe unique!...
Non, dors, c'est bien fini, dors pour l'йternitй.

Ф convoi solennel des soleils magnifiques...

Et pourtant souviens-toi, Terre, des premiers вges,
Alors que tu n'avais, dans le spleen des longs jours,
Que les pantoums du vent, la clameur des flots sourds,
Et les bruissements argentins des feuillages."
[Jules Laforgue, Marche funиbre pour la mort de la terre, 1880]

Pangeia arde no caixгo
Nos fornos de Yawй
Cicuta universal - Nгo hб futuro!


6. Cães de Guerra

Ventos de tormenta arrastam o horizonte
Rumo бs бguas negras do demo Caronte
Mortem fulget - Fiat lux!
Guerra...

Voltou da batalha banhado em sangue
Do baptismo cordeiro, a orgia, a cruz
A hora de Cronos, o triunfo da dor

Carne arde (tarde) - Deuses, cгes de guerra

Com cinzas forjei o rumo da seiva
Apocalypse, luz infernal
Fui eu o anjo que matou o sol

Carne arde - й tarde...
Deuses, cгes de guerra!
Matanзa. Matanзa. Matanзa


7. Moïra

Eu navego nas trevas, nгo й fбcil matar-me
De Khali surgi, abismos bebi, a queda
Й a minha ascensгo

Esta roda й infinda (criaзгo caprichosa!)
Destino fatal, fado infernal
Para mim jб nгo hб redenзгo

Moпra - Inferno

Marй cheia de roxos, praia negra de lava
As cinzas de Deus, de Deus Satanбs
Nas ruнnas de Pг celestial -

Pisei terra queimada. Ludibriei o Caronte
Cristo beijei. Veneno jorrei. Para o fundo
Do seu coraзгo

Moпra - Inferno

Esta roda infinda - criaзгo caprichosa!
Cristo beijei, ejaculei
A seiva da redempзгo

Moпra - Inferno

Rock'n'Roll - Magna mors


8. A Forca De Deus

Rostos do caos nas terras do cйu
O sal de Gomorra regressa a Deus
Qual anjo furioso ataco, feroz
Besta impiedosa - o riso atroz - Oh, nгo

Deus nгo mais - Somos a forca de Deus
Deus na mгo - Seu sangue, nosso festim
Deus no fim - Somos a forca

Nуs somos a forca de Deus
Necrorock'n'roll...

Mбtria Sodoma, chorei o teu fim
Com Vйnus e Baco lutos carpi
Mas eis a vitуria, que chega enfim
Tristes tormentos - nгo sucumbi. Nгo!

Chicote de trevas
A morte ruge ardente
Nas margens funerбrias
Pedras da dor
Incandescente
As бguas do Hades sгo
O ar veneno
Que vive em nуs

Carne. Orgia. Devoro a pele da queda
... doce podridгo

Mil vezes jб morri
Mil vidas que perdi

Mas o martelo ressurge do abismo
As virgens suicidas
E o fruto do seu ventre

Carne. Orgia. Й a ruнna, a queda
... doce podridгo. Matanзa!


9. Sacra Morte

O negro altar penetra noite negra
Sacra Morte. Trovгo
E monges turvos violam a lua cheia
Sacra Morte. Plutгo!

A noite chora e o cйu doente cai
Trevas perfeitas: treme a hora
Comunhгo de fй
Кxtase e terror. Vк-los-ei arder

Vejo-vos morrer

Abutre lobo:
Bem sinto o poder de mil cordeiros
Em cascata

Tormenta: raivas obliquas da Besta
Oiзo a chamada infernal...
E Deus - eis o sacrifнcio
Oiзo a chamada de Pг

Eis a virtude
Mas eu nгo estou dentro
Nгo й minha a vossa lei...